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Moara é artivista, natural de Mairi (Belém do Pará). Sua ancestralidade indígena origina-se da região do baixo Tapajós ( Vila de Boim e Cucurunã ). Atualmente faz parte do coletivo de mulheres artistas paraense MAR, sócia do Colabirinto e vice-presidente da associação multiétnica Wyka Kwara. Radicada em Campinas, é artista multiplataforma e utiliza: desenho, pintura, colagens, instalações, vídeo-entrevistas, fotografias e literatura. Sua poética percorre cartografias da memória, identidade, ancestralidade, resistência indígena e pensamento anticolonial. Fez parte da residência de artistas do MAM RIO 2021. Foi finalista ao Prêmio Sim de Igualdade Racial, na categoria Arte em Movimento. Recentemente participou de exposição individual na Áustria, em Kunstraum Innsbruck com a exposição “Ressurgences of Amazon, junto com Emerson Uyra. Em 2020 foi selecionada com o projeto “Museu da Silva” para a 30 edição do Programa de Exposições CCSP. Participou, com Janaú, da Bienal “Nirin” em Sidney (curador Brook Andrew) com o vídeo da Marcha das Mulheres Indígenas (2019); do Seminário de Histórias Indígenas do MASP (2019); da Exposição “Agosto indígena” (2019) – São Paulo; da Teko Porã, na exp.coletiva “Re-antropofagia” com curadoria de Denilson Baniwa e Pedro Gradella em Niterói – Centro de Artes da UFF (2019). Já foi indicada ao Prêmio de Arte e Educação da Revista Select, em 2018, pelo projeto II Bienal do Ouvidor 63, ocorrido na maior ocupação artística de São Paulo. Recentemente lançou o seu livro “O sonho da Buya-wasú”, da editora Miolo Mole.